Cloridrato de Fluoxetina

R$100,00

Cloridrato de Fluoxetina não deve ser usado em combinação com um IMAO ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um IMAO

Fala conosco

Descrição

A fluoxetina, também conhecida pelo nome comercial Prozac, é um antidepressivo que pertence à classe dos Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS). A serotonina é um neurotransmissor crucial para o estado de ânimo e bem-estar emocional, e a fluoxetina atua aumentando sua disponibilidade no cérebro.

Este medicamento é amplamente utilizado no tratamento de condições como depressão, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), bulimia nervosa e ansiedade. Pode também ser prescrito para outros transtornos psiquiátricos, obesidade e dor crônica.

Como qualquer medicamento, a fluoxetina pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem náuseas, diarreia, insônia, sonolência, ansiedade, nervosismo, sudorese excessiva e diminuição da libido. Em casos raros, há o risco de pensamentos ou intenções suicidas. Qualquer efeito colateral ou preocupação deve ser imediatamente comunicada ao médico.


Contraindicações e Cuidados Importantes

A fluoxetina não deve ser usada em combinação com Inibidores da Monoaminoxidase (IMAOs). Um intervalo mínimo de 14 dias deve ser observado após a suspensão de um IMAO antes de iniciar a fluoxetina, e um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou mais, dependendo da dose e duração do tratamento) após a suspensão da fluoxetina antes de iniciar um IMAO. A combinação pode levar à síndrome serotoninérgica, uma condição grave e potencialmente fatal.

Da mesma forma, a fluoxetina não deve ser usada concomitantemente com tioridazina, e deve-se aguardar pelo menos 5 semanas após a suspensão da fluoxetina para iniciar o tratamento com tioridazina, devido ao risco de arritmias ventriculares graves.


Como Usar o Cloridrato de Fluoxetina

O Cloridrato de Fluoxetina deve ser administrado por via oral e pode ser tomado independentemente das refeições. Se uma dose for esquecida, deve-se tomá-la assim que possível, sem exceder a quantidade recomendada para um período de 24 horas.

A dosagem varia conforme a condição a ser tratada:

  • Depressão: Dose recomendada de 20 mg/dia.
  • Bulimia Nervosa: Dose recomendada de 60 mg/dia.
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): Dose recomendada de 20 mg/dia a 60 mg/dia.
  • Transtorno Disfórico Pré-menstrual (TDPM): Dose recomendada de 20 mg/dia, administrada continuamente (todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (início 14 dias antes da menstruação, até o primeiro dia do fluxo menstrual, repetindo a cada novo ciclo).

Para todas as indicações, a dose pode ser ajustada pelo médico. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas. Não há necessidade de doses alternativas baseadas apenas na idade. Pacientes com comprometimento hepático, outras doenças ou que tomam múltiplos medicamentos devem ter uma dose mais baixa ou menos frequente.

Importante: Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.


Reações Adversas e Efeitos Colaterais

Assim como outros antidepressivos ISRS, a fluoxetina pode causar diversas reações adversas, classificadas pela frequência:

  • Muito comuns (> 1/10): Diarreia, náusea, fadiga (incluindo astenia), dor de cabeça e insônia (incluindo despertar cedo).
  • Comuns (> 1/100 e < 1/10): Palpitações, visão turva, boca seca, dispepsia, vômitos, calafrios, tremores, diminuição de peso, prolongamento do intervalo QT, diminuição do apetite (anorexia), distúrbio de atenção, vertigem, sonolência, tremor, sonhos anormais (pesadelos), ansiedade, diminuição da libido, nervosismo, inquietação, distúrbio do sono, tensão, micções frequentes, distúrbios da ejaculação, sangramento ginecológico, disfunção erétil, bocejo, suores excessivos (hiperidrose), coceira, erupções cutâneas, urticária, rubor e labilidade emocional.
  • Incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): Midríase, disfagia, sensação de anormalidade/frio/calor/mal-estar, contusões, contração muscular, hiperatividade psicomotora, ataxia, distúrbios do equilíbrio, bruxismo, discinesia, mioclonia, despersonalização, humor elevado/eufórico, alteração do orgasmo (anorgasmia), pensamento anormal, disúria, alopecia, suor frio, hipotensão, epistaxe, gastroenterite, hipertonia, aumento da libido, reação paranoica, arritmia, tontura, constipação, flatulência e febre.
  • Raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): Dor esofágica, reação anafilática, doença do soro, síndrome buco-glossal, convulsão, hipomania, mania, angioedema, equimose, reação de fotossensibilidade, vasculite, vasodilatação, edema de laringe, petéquias, púrpura e síndrome abdominal aguda.
  • Relatos pós-comercialização: Secreção inapropriada do hormônio antidiurético, hepatite idiossincrática (rara), síndrome serotoninérgica, priapismo, eritema multiforme, comprometimento da memória, disfunção sexual (ocasionalmente persistindo após a descontinuação), sangramento gastrointestinal, galactorreia, hiperprolactinemia, anemia aplástica, fibrilação atrial, catarata, acidente vascular cerebral, icterícia colestática, pneumonia eosinofílica, ginecomastia, parada cardíaca, neurite óptica, pancreatite, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, síndrome de Stevens-Johnson, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica e comportamento violento.

Sintomas de Descontinuação e Superdose

A interrupção abrupta da fluoxetina deve ser evitada. A dose deve ser gradualmente reduzida ao longo de 1 a 2 semanas para minimizar os sintomas de descontinuação, que podem incluir tontura, alterações do sono, distúrbios sensoriais, parestesia, ansiedade, agitação, astenia, confusão, dor de cabeça e irritabilidade.

Em casos de superdose, os sintomas geralmente incluem náusea, vômito, convulsões, disfunção cardiovascular (arritmias, prolongamento do QTc, parada cardíaca), disfunção pulmonar e alterações do sistema nervoso central (de excitação a coma). Relatos de morte por superdose isolada de fluoxetina são extremamente raros. Não há antídoto específico; o tratamento é de suporte, com monitoramento dos sinais vitais. Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001.


Interações Medicamentosas

A fluoxetina pode interagir com diversos medicamentos:

  • Drogas metabolizadas pelo citocromo P4502D6: Ajustes de dose podem ser necessários para medicamentos como fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina.
  • Drogas com ação no sistema nervoso central: O uso concomitante de outros agentes serotoninérgicos (ISRSs, ISRSNs, triptanos, tramadol, fentanil, lítio, triptofano, buspirona, Erva de São João) pode resultar em síndrome serotoninérgica.
  • Varfarina: Pode haver alteração nos efeitos anticoagulantes, com risco de sangramento. Monitoramento cuidadoso da coagulação é necessário.
  • Tratamento eletroconvulsivo: Raros relatos de convulsões prolongadas.
  • Meia-vida de eliminação longa: Devido à sua longa meia-vida e de seu metabólito ativo, a norfluoxetina, as interações podem persistir após a interrupção do tratamento.
  • Drogas que interferem na homeostase (AINEs, ácido acetilsalicílico): Podem aumentar o risco de sangramentos, especialmente gastrointestinais.
  • Álcool: A combinação com ISRSs não é aconselhável.
  • Ervas medicinais: Hypericum perforatum (Erva de São João) pode aumentar os efeitos adversos, incluindo a síndrome serotoninérgica.

Cuidados Específicos ao Usar a Fluoxetina

  • Risco de suicídio: A possibilidade de pensamentos ou comportamentos suicidas é inerente à depressão e pode persistir durante o tratamento ou após sua interrupção, especialmente em pacientes pediátricos e jovens adultos (<25 anos). É fundamental um acompanhamento médico rigoroso e o relato imediato de quaisquer pensamentos depressivos.
  • Efeitos cardiovasculares: Pode ocorrer prolongamento do intervalo QT. Deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de síndrome do QT longo ou outras condições que predispõem a arritmias.
  • Erupções de pele: Podem ocorrer reações alérgicas graves; o medicamento deve ser suspenso se surgirem erupções cutâneas ou outras reações alérgicas sem causa identificável.
  • Convulsões: Administrar com cuidado a pacientes com histórico de convulsões.
  • Hiponatremia: Risco de baixos níveis de sódio no sangue, principalmente em idosos e pacientes em uso de diuréticos.
  • Controle Glicêmico: Em diabéticos, pode ocorrer hipoglicemia durante o tratamento e hiperglicemia após a suspensão. Ajustes na dose de medicamentos para diabetes podem ser necessários.
  • Midríase: Cautela em pacientes com pressão intraocular elevada ou risco de glaucoma de ângulo estreito.
  • Sangramento anormal: Aumenta o risco de sangramentos, incluindo gastrointestinais. Precaução em pacientes que tomam anticoagulantes ou medicamentos que afetam a função plaquetária.
  • Carcinogênese, Mutagênese e Danos à Fertilidade: Estudos em animais não indicaram carcinogenicidade ou mutagênese. No entanto, houve relatos de degeneração testicular irreversível e atrasos na maturação sexual em ratos jovens. A relevância para humanos é desconhecida.
  • Gravidez (Categoria C) e Lactação: O uso na gravidez deve ser considerado apenas se os benefícios superarem os riscos potenciais para o feto. Raramente, sintomas de retirada transitórios foram relatados em recém-nascidos. A fluoxetina é excretada no leite materno; cautela é necessária em lactantes. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
  • Trabalho de parto e nascimento: O efeito é desconhecido.
  • Habilidade de dirigir e operar máquinas: Pode interferir na capacidade de julgamento e ação. Evite dirigir ou operar máquinas até ter certeza de que seu desempenho não foi afetado.
  • Uso geriátrico: Não foram observadas diferenças de segurança e eficácia, mas a sensibilidade de alguns idosos não pode ser excluída.

Ação da Substância Cloridrato de Fluoxetina

A fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS), sendo este seu principal mecanismo de ação. Ela tem pouca afinidade com outros receptores.

  • Farmacocinética: É bem absorvida oralmente, atingindo concentrações plasmáticas máximas em 6 a 8 horas. Liga-se fortemente às proteínas do plasma e é amplamente distribuída. É metabolizada no fígado em norfluoxetina e outros metabólitos, excretados na urina. A meia-vida da fluoxetina é de 4 a 6 dias, e a da norfluoxetina (metabólito ativo) é de 4 a 16 dias.
  • Interação Alimentar: Pode ser administrada com alimentos sem que ocorram interações medicamentosas.

A fluoxetina é um medicamento eficaz para diversas condições de saúde mental, mas exige acompanhamento médico rigoroso devido aos seus potenciais efeitos colaterais e interações. Você tem alguma outra dúvida sobre este medicamento?

Informação adicional

Peso 1 kg
Dimensões 16 × 16 × 16 cm

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Apenas clientes conectados que compraram este produto podem deixar uma avaliação.